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Me incomoda essa história de que os jogadores de defesa devem sair jogando. Observei os gols da 18ª rodada do Brasileirão e me impressionei com os erros na saída de bola. Nada mais me irrita no futebol do que "toquezinhos" na entrada da própria área. Não me venham com teorias de que o certo é evitar o chutão, popular balão. O zagueiro ou goleiro bom é aquele que chuta para longe na hora certa. Quanto mais longe a bola estiver da própria meta, a chance de levar gol é menor. Parece óbvio, mas o "futebol moderno" depõe contra isso.
Vejo por parte dos jornalistas e, de muitas comissões técnicas, essa ideia de toda hora recuar para o goleiro, dar passes arriscados, ao invés de afastar o perigo quando necessário. "Tenho provas" de que zagueiro bom é o que dá balão. Em boa parte da temporada, o Inter jogou com Bruno Fuchs e, depois, Zé Gabriel. Resultado: inúmeros gols entregues por erros de passe. Quando Rodrigo Moledo (foto) entrou no time, a defesa colorada ganhou força e passou a sofrer menos gols. O zagueiro só precisa simplificar. Se souber sair jogando, melhor, mas se errar uma única vez, não tem mais volta. Não há o que ele faça para se redimir!